Tuesday, 28 September 2021

Livin' La Vida Loca

Nazário (1944-) is a well-known European underground comic artist from Spain. 

The young artist lived in the first persona in Barcelona, countercultural and libertine in the last years of Francoism and the first of transition: hippies, shared floors, communes, homosexuality lived without complexes, pimps, threesomes, boys and ghettos, pot, acids, liters of alcohol and, above all, a feeling of freedom.

His comics "ridiculed the fundamental Spanish moral values" instituted in traditional Spanish society, such as female virginity and sexual abstinence. Nazário is a contemporary artist from Tom of Finland and designed the first gay comic book in Spain in the early 70s: La Piraña Divina. Because of this he was persecuted by the authorities.

comics paper doll Nazário's most well known work is Anarcoma, a comic strip about a transvestite detective - half Humphrey Bogart, half Lauren Bacall according to the author - in an openly homosexual, sometimes pornographic environment. 

Although Anarcoma is his best-known work, Mujeres Raras - disclaimed by publishers and the public - is considered by the author one of his best works. Nazário, tired of painting 'pollas' (dicks), created several stories with complicated love stories such as Salomé, a free version of Oscar Wilde's work; Amantes based on a story by Pu Songling; a series of amusing Greek epigrams with Jupiter, its disguises and its lovers, as protagonists; a detailed and sadomasochistic account of the martyrdom of a Christian saint or Helena the monologue of a woman who wanted to stop loving her lover and does not know how to confess it. With Ali Babá y los 40 maricones where he explores various archetypes of homosexuals, he says goodbye to comics.

With a long career full of many works of art and awards, Nazário continues his career in the editorial market, publishing, making exhibitions and giving interviews where he talks openly about his work, his rich life experiences and the historical context in which he lived. 

His life is so rich, full of experiences about freedom, breaking barriers and prejudices, caring for others, artwork, love and much more as you can see on his website. You can take a look at his  website

In Nazario's work we can find some recortables (paper dolls)!

I will share with you some examples but I give you alert it contains images which might could make you blush (nothing you haven't seen before)! ;-D

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Abecedario para mariquitas, 1978

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Paper doll by Nazário published in magazine Moda 1,1982

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Paper doll by Nazário published revista Disco Expres

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Nazário (1944-) é um conhecido artista europeu de quadrinhos underground da Espanha. Seus quadrinhos "ridicularizaram os valores morais espanhóis fundamentais" instituídos na sociedade espanhola tradicional, como a virgindade feminina e a abstinência sexual. Nazário é um artista contemporâneo de Tom of Finland e desenhou a primeira banda desenhada gay na Espanha no início dos anos 70: La Piraña Divina. Por causa disso foi perseguido pelas autoridades. A obra mais famosa de Nazário é Anarcoma, uma banda desenhada sobre um detetive travesti - meio Humphrey Bogart, meio Lauren Bacall segundo a autor- num ambiente abertamente homossexual, às vezes pornográfico. Embora Anarcoma seja sua obra mais conhecida, Mujeres raras- renunciada pelos editores e pelo público- é considerada pelo autor uma de suas melhores obras. Nazário, cansado de pintar 'pollas' (pilas), criou várias histórias com complicadas histórias de amor como Salomé, uma versão livre da obra de Oscar Wilde; Amantes baseados em uma história de Pu Songling; uma série de epigramas gregos divertidos com Júpiter, seus disfraces e seus amantes, como protagonistas; um relato detalhado e sadomasoquista do martírio de uma santa cristã ou Helena o monólogo de uma mulher que quis deixar de amar o seu amante e não sabe como confessá-lo. Com Ali Babá y los 40 maricones explora vários arquétipos de homossexuais, diz adeus à banda desenhada. Com uma longa carreira repleta de muitas obras de arte e prémios, Nazário continua a sua carreira no mercado editorial, publicando, fazendo exposições e dando entrevistas onde fala abertamente sobre o seu trabalho a sua viad e o contexto histórico em que viveu. Pode dar uma vista de olhos no seu incrível trabalho artistico seguindo o link para seu site. Em sua obra podemos encontrar alguns recortables ​​(paper dolls)!

Tuesday, 21 September 2021

Save the games for the girls on the tennis court

This paper doll appears to be illustrated by Ginnie Hoffmann, the well-known female artist of the no less famous Betsy McCall paper doll. This one comes from the inside pages of Esquire magazine in the 70s. The outfits and accessories to mix and match are spread in two pages.

Wanna play?

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Paper doll by Ginnie Hofmann from Esquire Magazine,1976

Who was Gennie Hoffmann?

Virginia "Ginnie" Hoffmann(1920-2014) "grew up in Ohio during the years of the Great Depression. She decided early on to pursue a career as an artist and after graduating from high school spent four years at art school in Cincinnati training for her life's work. As a youngster she remembers cutting out Dolly Dingle paper dolls but admits she was more of a tomboy, into animals and typical boy activities like sports and building shacks. After graduating from art school in 1942 she worked briefly for Columbia Records in Bridgeport as an artist. She later married and began looking for work in New York and worked for a time with Seventeen, Fascination, and Mademoiselle. The work for which she would become best known, The Betsy McCall Paper Doll collection, began in 1958. Her association with the McCall company ended in in 1986 when the company decided to replace the paper doll pages in the magazine with puzzle pages. Ginnie also illustrated The Brides Recipe Page for McCall's. Ginnie had always wanted to illustrate children's books and while at McCall's she did a Golden Book with Selma Robinson which featured Betsy McCall. The art director at Golden Press, Olé Risom, later moved to Random House where he decided to publish Ginnie's book, Who wants An Old Teddy. She eventually did five teddy bear books for him, all about the same boy and his teddy. Ginnie was a long-time member of the society of Illustrators."  
in https://archivessearch.lib.uconn.edu/repositories/2/resources/906
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   Parece ser uma paper doll de Ginnie Hoffmann, a conhecida ilustradora da não menos famosa paper doll Betsy McCall. 
Virginia "Ginnie" Hoffmann cresceu em Ohio durante os anos da Grande Depressão. No início, ela decidiu seguir a carreira de artista e, depois de se formar no ensino médio, passou quatro anos na escola de arte em Cincinnati, treinando para o trabalho de sua vida. Enquanto jovem, ela  lembra-se de recortar as paper dolls Dolly Dingle, mas admite que era mais uma maria-rapaz, brincando com animais e divertindo-se com atividades infantis "típicas" dos rapazes, como desporto e construção de cabanas. Depois de se formar na escola de arte em 1942, trabalhou brevemente para a Columbia Records em Bridgeport como artista. Mais tarde, casou-se e começou a procurar trabalho em Nova York e trabalhou por algum tempo com a Seventeen, Fascination e Mademoiselle. A obra pela qual se tornaria mais conhecida, a coleção Betsy McCall Paper Doll, começou em 1958. Sua associação com a McCall terminou em 1986, quando decidiu substituir as páginas de bonecas de papel da revista por páginas de quebra-cabeças. Ginnie também ilustrou
The Brides Recipe Page para a McCall. Ginnie sempre desejou ilustrar livros infantis e enquanto estava na McCall ela fez um Golden Book com Selma Robinson que apresentava Betsy McCall. O diretor de arte da Golden Press, Olé Risom, mais tarde mudou-se para a Random House, onde decidiu publicar o livro de Ginnie, Who want An Old Teddy. Ela acabou fazendo cinco livros de ursinhos de pelúcia para ele, todos sobre o mesmo menino e seu ursinho. Ginnie era um membro de longa data da Sociedade de Ilustradores. Esta paper doll vem das páginas internas da revista Esquire nos anos 70. Os trajes incluem roupas e ténis para diversos desportos. Queres brincar?

Tuesday, 14 September 2021

See which flavor you like and I'll have it for you!

I think it's time to start promoting my work, so help me decide on this issue by finding a topic.

I think it's time to start promoting my work, so help me decide on this issue by finding a topic. I was wondering what theme do you most like to see in paper dolls art? For this reason I put the questionnaire below. The theme with the most votes will be my main objective when drawing paper dolls. I'm counting on your help. Thank you!




Acho que é hora de começar a divulgar o meu trabalho, então ajude-me a decidir sobre esse assunto encontrando um tema. Fiquei me perguntando qual tema que mais gosta de ver na arte de paper dolls? Por essa razão coloquei o questionário abaixo. O tema com mais votos será o meu principal objetivo na hora de desenhar paper dolls. Conto com a sua ajuda. Obrigado!

Tuesday, 7 September 2021

Women who persevere against the odds

It was a wonderful surprise to find paper dolls by Josephine Baker and Frida Kahlo with various outfits. They are a creation of the plastic artist Lola Noguer.

She tells in her biography at Behance that she started drawing paper dolls at an early age. Strong women served as a theme to draw her paper dolls. She was also inspired by mermaids, school friends or the books she read. “I still have the photo album my grandmother bought for me to keep all my paper dolls,” she says. What a fantastic collection she must have...

"Scheherazade told stories to avoid death. But today I tell stories to celebrate the life of women who persevere against the odds" - Lola Noguer


Take a look on her work following the link!

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Frida Kahlo paper doll by Lola Noguer

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Josephine Baker paper doll by Lola Noguer

Foi uma surpresa maravilhosa encontrar paper dolls de Josephine Baker e Frida Kalho com vários outfits. São uma criação da artista plástica Lola Noguer. Ela conta em sua biografia no Behance que começou a desenhar bonecas de papel desde muito cedo. Mulheres fortes serviram-lhe de tema para desenhar suas paper doll. Ela também se inspirava em sereias, amigas da escola ou nos livros que lia. “Ainda tenho o álbum de fotos que minha avó comprou para eu guardar todas as minhas bonecas de papel”, diz ela. que coleção fantastica ela deve ter. “Scheherazade contava histórias para evitar a morte. Mas hoje conto histórias para celebrar a vida de mulheres que perseveram contra todas as adversidades” - Lola Noguer
Dê uma vista de olhos no seu trabalho seguindo o link!


Tuesday, 24 August 2021

From old to modern

Following the classic idea to have some paper dolls on the advertisements to sell cloths, I found on the web this editorial which seems interesting. Here we have a classical example and a modern one. You can take a look to all editorial following the link.

See you!

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It seems the kids had fun coloring the page. 

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Paperdoll for Raise Magazine.
 
Photography : Pixus

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Seguindo a ideia clássica de ter algumas paper dolls nas propagandas de venda de roupa, encontrei na web este editorial que me parece interessante. Temos um exemplo clássico e um moderno. Você pode dar uma olhada em todos os editoriais seguindo o link. Até à próxima!