For today I chose to pay a simple tribute to one of my favourite actresses bringing together here some paper dolls illustrated by various and talented artists. The 27th of December would be her birthday.
One of the most iconic figures from Hollywood's golden age in the 30's and 40's, the one who became eternal in cinema as a femme-fatale.
Jean Cocteau said: “her name starts as a caress and ends as a lash”. I'm talking about:
Marlene Dietrich (1901-1992)
Marlene Dietrich by ALberto Vargas |
Combining the right dose of talent and beauty with a strong personality, she created the vamp image in dozens of films that filled the imagination of thousands of people around the world, surrendered to her charms for decades in cinema, fashion and politics.
Her presence was as strong on screen as in real life. Provocative for the time, going against conventional standards, loving men and women equally and challenging powers and institutions, she affirmed the female role and her condition as a woman.
During World War II she faced the power of Nazi Germany, refusing her invitation to support the Reich. She supported the resistance, created a fund with Billy Wilder to help Jews and dissidents to leave Germany, being recognized for her commitment and service to the cause receiving decorations from several countries.
After abandoning the glamour of cinema, she still filled the stages with her presence, performing songs that she immortalized: Falling in Love Again(Can’t Help It), Lili Marlene or La vie em rose.
In these shows, her image was still that of a diva, combining glamorous dresses, wigs and stage lighting in whose technique she was expert.
Afterwards, she withdrew from public life for good, living almost in seclusion, in poor health, in her room in Paris from where she kept in touch with the outside world only by telephone.
“It's the friends you can call up at 4 am that matters,” she said.
She also accepted to participate in a biographical documentary entitled simply “Marlene” (1984), by Maximilian Schell, where only her voice is heard, refusing to always be filmed.
Marlene D. died at the age of 90 and was honoured as a soldier at her funeral. At the ceremony the priest said: "Everyone knew her life as a film and music artist, and everyone knew her difficult moments... She lived like a soldier and would like to be buried like a soldier."
The rest is history. 😊
From Movie star vamps and scamps by Tom Tierney |
Marlene Dietrich with outfits by Ralph Hodgdon |
Marlene Dietrich by David Wolfe | |
A creation by Joan Pitman |
Marlene paper doll by Guillem Medina |
Artwork by Bente Fredso |
Artwork by Christine de Scarlett |
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Para hoje escolhi fazer uma singela homenagem, reunindo aqui algumas paper dolls ilustradas por vários artistas, a uma das minhas atrizes preferidas. Aquela que se eternizou no cinema como femme -fatale, uma das mais icónicas figuras da época de ouro de Hollywood nos anos 30 e 40. Jean Cocteau disse “o seu nome começa como uma carícia e termina como uma chicotada”, estou a falar de Marlene Dietrich (1901-1992). Combinando a dose certa de talento e beleza com uma personalidade forte, criou a imagem da vamp em dezenas de filmes que preenchiam o imaginário de milhares de pessoas ao redor do mundo, rendidos aos seus encantos durante décadas no cinema , na moda e na política. A sua presença era tão forte na tela como na vida real. Provocadora para a época, contrariando os padrões convencionais, amando igualmente homens e mulheres e desafiadora dos poderes e instituições afirmou o papel feminino e a sua condição de mulher. Durante a segunda guerra mundial fez frente ao poder da Alemanha nazi, recusando o seu convite para apoiar o reich. Deu apoio à resistência, criou um fundo com Billy Wilder para auxiliar judeus e dissidentes a sair da Alemanha, sendo reconhecida pela sua entrega e prestação à causa recebendo condecorações de vários países. Depois de abandonar o glamour do cinema ainda preencheu os palcos com a sua presença interpretando canções que imortalizara:Falling in Love Again (Can’t Help It), Lili Marlene ou La vie em rose. Nestes espetáculos a sua imagem era ainda a de uma diva, combinando vestidos glamourosos, perucas e uma iluminação de palco em cuja técnica ela era perita. Depois retirou-se definitivamente da vida pública vivendo quase reclusa, com uma saúde débil, no seu quarto em Paris de onde mantinha contacto com o mundo exterior apenas pelo telefone. “It's the friends you can call up at 4 a.m. that matter” disse ela. Aceitou ainda participar num documentário biográfico intitulado simplesmente “Marlene” (1984), de Maximilian Schell, onde apenas se ouve a sua voz recusando sempre ser filmada. Marlene D. faleceu com 90 anos e teve honras de soldado no seu funeral. Na cerimónia o padre disse: "Todo o mundo conhecia a sua vida como uma artista do cinema e da música, e todo mundo sabia de seus momentos difíceis... Ela viveu como um soldado e gostaria de ser enterrada como um soldado." The rest is history.
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